Fala aí meus amores, estou meia chateada, mas empolgada ao mesmo tempo. Assistir a segunda temporada e já posso dizer que esperava mais. Já, já vocês vão saber o porquê.
Assim mesmo com o grande sucesso da primeira temporada The Sinner chegou com uma nova história e novos tramas para a sua segunda temporada que é nomeada Julian.
Temos mais um crime que envolve um laço de conexões e divergências trágicas. A segunda temporada se conta a trágica história de um adolescente que é acusado de matar um casal enquanto eles estão viajando para Niagara Falls. Com isso o detetive Harry Ambrose que é interpretado por Bill Poolman tenta desvendar os verdadeiros motivos por trás disso tudo. 
Até aí tudo bem, o (trama) te pega bastante, ainda mais quando descobrimos meio que uma seita religiosa que está envolvida diretamente com o menino. Aí sim as coisas começam a pegar fogo! Os mistérios aumentam, mas o andamento em si dos episódios demoram demais para desenvolver os outros personagens, para que sabemos como eles chegaram lá.
E ainda tem o passado do detetive, que como na primeira temporada descobrimos os seus vícios e seus problemas com a família. Nessa temos mais problemas e passado perturbador que no mesmo tempo ajudá-o nos confunde bastante.
Não posso reclamar nem um pouco sobre a fotógrafa dessa série que como na primeira temporada deu um show em nos mostra as coisas detalhadamente, temos isso também. Os sons e os efeitos sonoros são bem claros. As paisagens, as decorações e ambiente foram bem detalhados para que encaixa se com a trama perfeitamente.
Até aí tudo bem, agora a trama em si não me pegou como na primeira temporada que me fez grudar no sofá e só sair de lá quando acabasse. Essa enrolação para dar mais mistério e complexidade foi um pouco exagerada.
Não, queria algo parecido como a primeira temporada, porque não estamos lidando com os mesmo personagens, mas os exageros por conta do trama principal não encaixou no resto da história. Algumas coisas foram um pouco mal colocadas ou como disse exageradas para dar mais drama e curiosidade desnecessária. Sabemos que a série é algo complexo e cheios de reviravoltas, mas não acho que foi montada no contexto certo.
Alguns personagens me irritaram profundamente, a amiga da policial foi uma delas, fiquei com uma antipatia dela até um certo momento (mas depois continuou), mas ai descobrimos mais coisas que desenvolveram tão estranhamente que eu já estava me perdendo. Não vou dizer o resto para não da spoilers para quem ainda não assistiu. 
A atuação do Bill Poolman continua maravilhosa, ele sabe como nos prender quando queremos jogar tudo para o alto. Ele conseguiu manter a fidelidade de seu personagem da primeira temporada até a segunda. 
O Elisha Henig que faz o Julian Walker me dava agonia, não estou dizendo que ele era ruim, ele sabia passar isso perfeitamente para o papel que foi dado. Seu jeito inocente mais ao mesmo tempo, sinistro deu muita emoção e raiva durantes os episódios.
A série não me prendeu como a primeira temporada com todos aqueles tramas e subtramas loucos, mas a história em si, teve seu momento brilhante sim. Achei muito demorado para chegar em certos pontos, teve coisas que me deixou profundamente chateada… Claro que a amiga chata da policial foi uma delas. Com tudo isso a série foi legal, mas acho que poderia ter tomado outro rumo. Minha nota para ela é 3,5. Pelo fato que mesmo eu gostando de certas coisas da história eu achei que algumas vezes eles se perderam muito.
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