Veja o resumo da crítica acima!
Se você curte bruxas, magia e uma história dark e teen, O Mundo Sombrio de Sabrina é para você. Essa cativante série do mesmo criador de Riverdale veio cheio de empoderamento feminino e mostra uma batalhar contra seus próprios desejos.
O mundo sombrio de Sabrina é bem diferente da série dos anos 90, com o fato que Salem não fala e o tom é mais sério e macabro, mas assim mesmo a série tem seu próprio brilho e personagens comoventes.
Para quem não sabe Sabrina faz parte do universo de Riverdale nos quadrinhos ela foi criada em 1962 e em 2014 tivemos o lançamento da versão sombria e macabra da bruxinha e sua história passa nos anos 60. E logo na primeira edição descobrimos que Betty e Veronica são bruxas que vivem em Riverdale e dar a entender que Archie é um Bruxo também.
A série é bem focado em magia negra e tem o uma religião Satânica e mostra um cristianismo reverso de um jeito épico e normal. Exemplo disso é eles usam muito "há meu Satã" invés de "há meu Deus" Isso fez toda a diferença na série junto com seu tema sombrio e misterioso.
Eu amei a fotografia da série. Os efeitos de distorção que eles usaram nas lentes para dar mais ênfase no que estava acontecendo. Cenários bem marcantes e cheios de detalhes, pinturas e criaturas. Os tons verdes, amarelos e avermelhados que deram vida e marcaram presença em vários episódios. Essas cores sempre estão presentes em momentos específicos.
O jeito que a Sabrina sempre estava com uma roupa diferente e marcante das outras bruxas também mostrava como a direção de arte trabalhou bastante para que os mundos são bem diferentes.
Um elenco maravilhoso que demonstro carisma a todo momento. A Kiernan Shipka deu um show mostrando porque foi escolhida para interpretar a Sabrina. Vemos sua mudança e seu crescimento durante os episódios. O fato dela sempre querer ajudar as pessoas ao seu redor, e ter poder e não poder fazer isso é um ponto surpreendente para a ela.
Suas tias que representa parentes ou pais adotivos que tem a difícil tarefa de criar uma criança. Cada uma delas mostram um dos pais em si sendo a Zelda a parte mais série que ao meu ver seria o pai e a Hilda a mãe por ser mais compreensiva e sempre querer que Sabrina tenha a sua própria escolha.
Seu primo Ambrose que roubava a cena sempre que aparecia. Suas amigas que sempre mostraram presença na luta para igualdade.
Uma das amigas dela a Susie tem dificuldades de se enxergar em um gênero específico. Isso significa que ela não se vê nem totalmente menina, nem 100% menino. E o mais legal é que para dar vida à personagem, a Netflix chamou Lachlan Watson, que se considera não-binário.
Mas quem realmente levou a série na mão foi a atriz Michelle Gomez que interpreta a Madame Satã. Essa mulher foi maravilhosa, sua interpretação, emoção, sensualidade, maldade foi perfeita. Ela tomou conta de tudo e mostrou que ela veio para fazer tudo que o Senhor das Traves mandar.
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